quinta-feira, 14 de abril de 2011

DANÇA NO TEMPO - PARTE 2


RUDOLF VON LABAN

         Preocupava-se em expressar as emoções por meio do movimento do corpo humano. Para ele, esse movimento era a manifestação exterior de sentimento interior. Os componentes essenciais para a dança segundo Laban são espaço, tempo e peso. Ele determinava a dinâmica do movimento e as mudanças contínuas entre o equilíbrio e o desequilíbrio. Laban percebeu que para cada contração muscular havia um relaxamento, e a partir daí libertou o movimento de todas suas restrições, liberou o espaço e os passos cadenciados e partiu em busca de uma harmonia total entre corpo e alma por meio do movimento.

DORIS HUMPREY

         Sua técnica tinha um principio básico: para toda queda, havia uma recuperação e o movimento se desenvolvia entre duas formas de desequilíbrio. Ela dizia: “O movimento é um arco entre duas mortes”. Inspirava-se no idealismo social da época e o movimento em si era sempre o mais importante. Suas coreografias tinham como propósito a denúncia da sociedade, e a de maior sucesso foi Inquest, em 1944.

MAURICE BÉJART

         Retratou sues medos, testemunhou sua solidão e as realidades sociais da época em coreografias solo. Dizia: “Quero chocar para acordar e conscientizar as pessoas”. Para mim, a base da dança clássica é indispensável para adquirir o conhecimento do corpo”. A dança de Maurice Béjart era prospectiva, ou seja, dançava sempre o futuro, ou melhor, o que ele achava que estava por vir, não que ele negasse o passado, mas o aproveitava para deduzir o futuro.

MARY WIGMAN

         Foi aluna de Jacques-Dalcroze e seus movimentos sempre tinham que estar associados à música, e seus solos sem música não comoveram Dalcroze. Tornou-se, então aluna de Laban para depois tornar-se sua assistente, pois ambos acreditavam na inspiração do movimento em si, e não na música. Wigman disse: “Laban criou para a dança aquilo que é harmonia na música. As coreografias de Wigman eram caracterizadas por gestos decididos, simples e estilizados.



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